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Casa inteligente: eu preciso de uma?

Casa inteligente: eu preciso de uma?

Estamos na era da internet das coisas, logo teremos a velocidade do 5G. Cada vez mais nossa casa tem a possibilidade de ser automatizada, se auto gerenciar e fazer atividades simples de forma remota.

Mas será que você e a sua casa precisam disso? Quais as vantagens, benefícios e razões para ter uma casa inteligente? Nessa matéria, você entenderá o que a automação residencial pode fazer por você e por que ter [ou não] na sua casa. 

Afinal, a escolha é SUA! 

Tipos de automação

Atualmente, você pode contar com dois tipos de solução para automatizar sua casa: 

Sem fio: utiliza sistemas modulares conectados a uma central wi-fi onde cada módulo controla um ou mais equipamentos, lâmpadas ou circuitos. A vantagem deste sistema é a possibilidade de ser implantado em obras existentes, praticamente sem nenhuma intervenção. 

Cabeada: utiliza uma central onde o sinal é distribuído a cada ponto por uma rede de cabos conectados a cada um dos equipamentos ou circuitos a automatizar. Esta tecnologia, em geral, tem maior estabilidade por não sofrer interferências ou instabilidades de sinal, no entanto, precisa ser pensada durante o seu projeto, sob o risco de inviabilidade de implantação. 

Se quiser saber mais sobre o comparativo entre esses dois sistemas, leia mais aqui

O QUE AUTOMATIZAR E PORQUE

Climatização

Sistemas de calefação, ar condicionado, piso radiante, lareiras eletrônicas, entre outros sistemas podem ser programados para ligar e desligar em horários específicos. Isso gera, além de conforto, economia de energia. 

Aquecimento da água

Se você utiliza sistemas de água com taque de acumulação, poderá ter um custo muito alto para que tenha água quente disponível a maior parte do tempo. A automação pode te dar conforto e economia permitindo que você aqueça a água somente em horários alternados. Em outras palavras, acione o aquecimento somente quando realmente necessário, economizando energia. 

Sensores 

Uma das formas mais simples de automação, os sensores de presença, chuva ou luminosidade nos permitem acionar equipamentos, luzes ou mesmo a irrigação através desta tecnologia.

Home Theather – Som e Imagem

Entretenimento e conforto andam juntos, e você já pode ter isso na palma da mão. Os sistemas de som nos permitem ter mais de uma área da casa compartilhando o equipamento de home theather para diferentes áreas de som, com tecnologia e qualidade. 

Iluminação

A iluminação é umas das categorias onde a automação é mais utilizada. O sistema nos permite criar cenários para chegada e saída de casa, férias, verão e inverno, a imaginação é o limite. 

Ligar e desligar luzes em horários específicos pode gerar muita economia de energia e ainda facilitar o dia a dia, afinal, quem nunca esqueceu uma lâmpada acesa ao sair de casa?  

Persianas e Cortinas

Além de controlar a luminosidade, as cortinas e persianas protegem nosso mobiliário e nossa privacidade. Com a automação, podemos controlar a incidência solar em nossas casas, reduzindo até mesmo a carga térmica produzida pelo sol e o uso do ar condicionado no verão. 

Irrigação

Os sistemas de irrigação atendidos pela automação residencial podem molhar a sua grama apenas quando não chove. São controlados por centrais climáticas e sensores de umidade, economizando água e garantindo o melhor cuidado com o seu jardim. 

Segurança

Se você busca segurança, a casa inteligente poderá controlar fechaduras magnéticas, câmeras de segurança e alarme. 

Seja fechando toda a casa, apagando as luzes e ligando o alarme na sua saída, registrando ou até mesmo avisando quando há acessos na sua fechadura eletrônica. 

Outras funções

Além de tudo que já falamos, você ainda poderá: 

  • Ligar/desligar eletrodomésticos de forma remota 
  • Utilizar Assistentes de Voz como o Google e a Alexa 
  • Controlar sua casa pelo smartphone

 

BENEFÍCIOS

 

Além da sustentabilidade obtida através da redução do consumo de água, energia e outros combustíveis, você pode gerar muito conforto e bem estar através da automação. 

Segurança e economia de energia são os pontos altos da automação em nossa opinião, e a tecnologia já não é mais vista somente como supérflua ou luxo. 

Deixamos aqui um vídeo do canal do colega Ralph Dias, da Planarq eu ilustra um pouco de tudo que foi falado aqui no texto para você entender e se inspirar. 

Acreditamos no poder das escolhas, na informação de qualidade e nas decisões assertivas – aquelas que levam sua casa a ser um espaço extraordinário.

As casas inteligentes já são uma realidade aplicada a muitos de nossos projetos e acreditamos que não são apenas luxo ou uma novidade para poucos. Temos certeza que, dentro das suas necessidades e desejo de investimento, não é necessário fazer todos os sistemas citados aqui. Afinal, a sua decisão é sempre a melhor, pois é a que atende você e sua família.

Nosso papel é trazer o que há de mais inovador e ajudá-lo a fazer a sua casa ser o mais sustentável possível. E concluímos que sim, a automação residencial é um recurso de sustentabilidade. 

Esperamos ter ajudado!

Quer nos ajudar também? Compartilha esse texto com quem está pensando em construir, curte nossas redes sociais e escreve para nós sobre quais temas vocês gostaria de saber mais. 

 

Simone Fraga é Arquiteta e Urbanista, Especialista em Construções Sustentáveis e pós graduanda em Coordenação e Gestão de Projetos em BIM, atua na área de projetos desde 2008.

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O que é EVF e porque você precisa de um para ter uma obra de sucesso

O que é EVF e porque você precisa de um para ter uma obra de sucesso

EV o quê?? 

Se você só quer uma obra tranquila, que fique dentro do seu orçamento, vem com a gente em mais um texto para guardar no histórico e consultar para sempre. 

Vamos falar de Estudo de Viabilidade Financeira, ou EVF para os íntimos. Uma receita de sucesso para todas as obras da sua vida 😉 

Por que planejar? 

Você que está buscando fazer a sua casa, como a maioria das pessoas que não é do mercado de projetos e construções, já deve ter se feito essa pergunta. 

Afinal, se você vai construir “apenas uma casa”, por que deveria gastar tanta energia planejando? 

O primeiro erro que cometemos ao pensar assim é o de subestimar a complexidade de uma obra residencial.

Isso acontece porque não fomos educados para planejar, nem mesmo nós, arquitetas de formação. Saímos da faculdade acreditando que o projeto básico, ou aquele necessário para aprovar o projeto junto à Prefeitura, é suficiente para executar a obra. 

Mas não se engane, planejar é a melhor forma que você terá de ter as rédeas das decisões financeiras da sua obra. 

O que é EVF e para que ele serve

O Estudo de viabilidade financeira é um levantamento preliminar apurado de todas as atividades e custos que a sua obra envolve, desde as fases que a antecedem até o seu final.

Ele é o resultado de etapas de levantamento de custos e cenários, que te permitem tomar as melhores decisões tendo em vista não apenas o preço dos materiais e da mão de obra, mas também de opções técnicas e de desempenho que afetam diretamente o custo final da usa obra. 

Vamos a um exemplo prático: 

Ao fazer o EVF da residência de um cliente, orçamos três opções com técnicas diferentes para fazer a piscina: 

Opção 1: Piscina em fibra
Opção 2: Piscina em alvenaria revestida com cerâmica
Opção 3: Piscina em alvenaria revestida com vinil 

Neste caso, o valor variou entre R$ 26 e 86 mil entre a solução de menor e maior custo. O mais importante, nesse caso, foi que o EVF evidenciou não apenas a diferença de custo, mas também de logística e planejamento do canteiro de obras.

Para fazer a piscina em fibra, que foi a opção escolhida, o período de início da execução durante o cronograma da obra foi completamente diferente do que nos outros dois cenários, com uma logística de entrega completamente diferente, visto que a piscina de fibra só será instalada após a metade do prazo total da obra e precisa ser trazida de guindaste, enquanto a obra de alvenaria iniciaria junto com as fundações e contenções, e o material poderia ser entregue na obra já nas primeiras semanas. 

Assim, fica muito claro que o EVF não serve apenas para levantar os custos, mas para determinar o melhor planejamento da obra e, consequentemente, seu cronograma de desembolsos. 

 

Etapas de um EVF

Para que você entenda com clareza porque o EVF é tão importante, vamos te explicar quais as etapas e custos principais a serem levantados.

Todas as etapas listadas aqui geram custos, e muitos deles você talvez nem saiba. 

1- ATIVIDADES QUE ACONTECEM ANTES DA OBRA

  • Projetos Complementares
  • Aprovações e licenças
  • Preparação do Canteiro: tapumes, ligações provisórias de água e luz, espaço para guarda de materiais, segurança 

2 – ATIVIDADES QUE ACONTECEM DURANTE A OBRA

  • Aquisição de materiais para todas as atividades da obra 
  • Contratação de mão de obra 
  • Compra e instalação de equipamentos
  • Acompanhamento e gestão: serviços como recebimento e conferência de materiais, medições de serviços, pagamentos, organização e limpeza do canteiro, acompanhamento do cronograma, controle de prazos e fiscalização dos serviços
  • Movimentações finais de terra, paisagismo e cercamentos. 

3- ATIVIDADES QUE ACONTECEM APÓS A OBRA

  • Desmobilização do canteiro: retirada de tapumes, entulhos, desmobilização de equipes 
  • Ligações definitivas
  • Obtenção de Habite-se
  • Recolhimento de impostos municipais e federais
  • Averbações / Regularização da construção 

Com estas informações você já deve ter entendido: sua obra vai muito além da planilha de materiais e mão de obra da sua casa. 

O EVF é um instrumento não apenas de orçamento, mas de planejamento, pois é possível obter através dele, muito além dos serviços envolvidos e seu custo, um raio-x da sua futura obra. 

 

Porque eu preciso de um profissional para saber quanto vai custar a obra

Agora vamos revelar o nosso pulo do gato.

Aquele fator UAU, que só uma empresa que projeta espaços extraordinários busca atingir, a cereja do bolo. 

Muitos vão te dar orçamentos, valores por m² de construção e te fazer acreditar numa fórmula mágica que faz a sua obra caber no seu orçamento. 

Mas NINGUÉM vai te dizer a verdade como fazemos aqui na Nesta.

Se você realmente gosta do seu dinheiro, que você tanto trabalhou para conquistar para investir na sua tão sonhada casa, acredite, nós também valorizamos o seu dinheiro, e é por isso que vamos te falar a verdade

Nua e crua. 

Só existe EVF com projeto completo, de qualidade, com dedicação e decisões. 
Sim, decisões. Escolhas entre um material e outro, um sistema construtivo e outro, uma casa maior ou menor, um pavimento ou dois, e por aí vai. 

E a maioria delas só você pode tomar. Afinal o sonho é seu.

O dinheiro é seu. 

Sem isso, você terá apenas estimativas. Vazias e genéricas. 

Pois só existe valor por m² igual para todo mundo se não houver transparência de informação. 

Quer saber como a gente sabe?

Te provamos. 

Ligue para um construtor que trabalhe por empreitada que você conheça e peça qual o valor que ele cobra por m². Ele dirá, temos certeza, um número com o qual você se sinta bem e confortável. O número que você quer ouvir. 

Mas que é uma estimativa, o mesmo número que ele diz para todos que ligam

E como sabemos que não é verdade?

Por experiência e transparência com você.

Pensa com a gente, se você tem dois projetos:

 

1- É uma casa de dois pavimentos, com terreno de 600m², calefação, piscina, fachadas revestidas em pedras e esquadrias de PVC com vidros duplos.

2- É uma casa térrea, em um terreno de 360m², sem piscina, com garagem aberta e acabamentos simples. 

Como ambas podem ter o mesmo valor por m²? Além disso, como podemos calcular o mesmo custo para um terreno de 600 e um de 360m²? E o cercamento, o paisagismo, as calçadas e gramado, como teriam o mesmo custo? 

Há diversos outros fatores que influenciam no custo da obra, vamos listar alguns apenas para você refletir: 

1- Projeto: número de pavimentos, tamanhos e cores das esquadrias, tipos de vidros, acabamentos, instalações, etc… 

2- Desempenho: as paredes serão simples ou duplas? a obra será em outros sistemas como steel frame ou wood frame? Usarei tijolos maciços ou furados? 

E é por isso que falamos em decisão.

O pulo do gato é decidir. Com informação e projeto de qualidade, o que você quer para sua obra. 

Acreditamos no poder da transparência que só um projeto completo acompanhado de um bom EVF pode te dar: poder de decisão sobre o seu orçamento

Porque economizar é comprar melhor e pelo melhor preço.
Simples assim.

Se você também acredita, comenta aqui e em nossas redes sociais! 

Até breve,

Simone Fraga é Arquiteta e Urbanista, Especialista em Construções Sustentáveis e pós graduanda em Coordenação e Gestão de Projetos em BIM, atua na área de projetos desde 2008.

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Piso aquecido: tudo que você precisa saber

Piso aquecido - tudo que você precisa saber

Encontrar o sistema ideal para aquecer a casa é, por vezes, um desafio para quem decide construir e, por existirem opções com características específicas de cada sistema, fica difícil comparar. 

Já falamos em outro post sobre o ar condicionado e sobre sistemas de calefação, então hoje vamos falar de uma opção muito eficiente e com nível de conforto alto, que tem ganhado espaço no mercado e o gosto dos clientes: o piso aquecido

Antes de falarmos especificamente sobre o piso aquecido, vamos lembrar que ele faz parte do sistema de calefação, que é basicamente o aquecimento do ar em ambientes fechados.

O que é piso aquecido? 

Também conhecido como piso radiante, é um sistema de calefação para aquecimento de ambientes fechados muito utilizado em países de clima temperado e frio e também em regiões de inverno rigoroso. 

Diferente dos radiadores, que também são uma forma de calefação, o piso aquecido distribui melhor o calor pelo ambiente, pois é instalado em todo o piso e não fica localizado em um ponto específico.

 

Ele é o tipo de calefação é o mais próximo do modelo ideal de aquecimento de ambientes pois, conforme o artigo “Radiant floor heating in theory an pratice” do professor B. W. Olesen, a melhor forma de aquecimento é de baixo para cima, já que os pés e pernas necessitam de mais calor do que a cabeça.

Por exemplo, se você colocar uma temperatura de 24ºC no chão da sua casa, ela vai cair gradualmente, e na altura da cabeça chegará a 20ºC. Portanto, a sensação térmica do ambiente será muito mais agradável do que se fosse ao contrário. 

Quais são os tipos de piso aquecido?

O sistema de piso aquecido é instalado acima do contrapiso e pode ser hidráulico ou elétrico. O elétrico é mais fácil de ser instalado e faz menos sujeira. Já o hidráulico é indicado para obras maiores e que tenham limitação de carga elétrica. Este pode ser alimentado com várias fontes de aquecimento como gás, lenha entre outros.  

 

Dentro das opções do elétrico, existe a manta para laminados e os cabos calefatores. O funcionamento dos dois é basicamente o mesmo, a diferença é que a manta só pode ser usada com pisos laminados e os cabos calefatores podem ser usados com qualquer tipo de piso. 

No caso da manta, sua aplicação é mais simples e rápida pois não exige o uso de argamassa.

Manta para laminados

Cabos calefatores

Os cabos calefatores são aplicados sobre o contrapiso em contato, ou com a argamassa de assentamento, ou camada superior. Por estarem próximos do revestimento, são cabos que possuem características especiais de resistência e menor gradiente de temperatura.

Escolhendo o piso

Certo, já sabemos que o piso aquecido tem muitos benefícios. Andar descalço no inverno pode ser muito acolhedor para você e sua família. Mas é importante saber escolher o melhor piso para o piso aquecido.

As 5 principais opções de piso para uso sobre calor radiante são:

1 – Porcelanato 
O porcelanato e cerâmicas são ótimos condutores de calor, além disso ele não se expande à medida que o aquece ou contrai quando esfria.
2 – Piso laminado
O piso laminado também faz um bom trabalho com o piso aquecido. Por ser construído com camadas de madeira que correm em direções opostas, ele também não se expande ou contrai com a variação térmica. 
3 – Madeira
Apesar de ser uma opção viável e até bastante usada, a madeira não é indicada para o uso com piso radiante. Isso porque é um material que “trabalha” com a variação térmica, o que pode causar rachaduras. Porém, existem diversos tipos de madeiras e algumas são mais resistentes. Por isso, se tiver realmente a intenção de usar esse piso, consulte uma equipe técnica especializada para orientá-lo. 
4 – Pedra natural
Granito, mármore, arenito e outros tipos de pisos de pedra natural conduzem calor muito bem. Da mesma forma como o porcelanato, está entre os mais indicados para ser usado com piso aquecido. 
5 – Piso vinílico
Uma boa opção de piso “quente” (que no inverno não é desconfortável), e que também possa ser aquecido com qualidade. Este revestimento não possui madeira em sua composição, e é um dos melhores pisos para aquecer. No caso dos flutuantes (clicados) o ideal é escolher os com menor espessura.
 
Bom, já deu pra notar que, em termos de calefação, o piso radiante é top. Então vamos lá para suas principais vantagens.
Vantagens
  • Não produz ruídos
  • Possui controle da temperatura
  • Não necessita de limpeza do equipamento
  • Preserva a pureza do ar
  • Combate excesso de umidade sem queimar oxigênio
  • Não interfere na decoração do ambiente
  • Alta durabilidade 

Quanto custa?

A essa altura você deve estar achando que, com todas essas vantagens, este sistema deve custar muito caro e isso é normal.

Indo direto ao ponto, o preço do metro quadrado tem custado em torno de 190 reais, porém isso pode variar pela influência de alguns fatores como localização da obra e tamanho do ambiente e do circuito e detalhes específicos do projeto.  

Uma informação importante é que, quanto maior a área de um circuito, menor o custo do metro quadrado. Dessa forma, caso desejar reduzir o custo total, basta agrupar circuitos (ex: banheiro e closet unidos em um único circuito).

Com relação aos detalhes de projeto, saber qual será o revestimento final da sua casa (porcelanato, madeira, laminado, vinílico, mármore, entre outros) é muito importante. Assim, é possível definir a potência do cabo de acordo com as peculiaridades do revestimento escolhido e garantir a eficiência do sistema. 

Alguns revestimentos exigem o uso de isolamento térmico, pois são mais isolantes que outros, podendo afetar a eficiência do sistema e causando gastos desnecessários de energia. Siga sempre as orientações do departamento de engenharia.

Termostato

termostato é o elemento essencial para que seu piso térmico funcione harmonicamente, pois é ele quem te permite ajustar a temperatura do ambiente e ligar/desligar o sistema. Nesta fase, você irá se deparar com diversos modelos e deverá escolher aquele que melhor atenderá as suas necessidades.

Consumo

Quanto ao consumo, da mesma forma que a instalação do sistema, existem variações e para calcular o consumo de forma precisa é necessário avaliar todo o projeto. 

Um modelo ideal de piso aquecido pode consumir até R$ 0,03/m².h (três centavos por metro quadrado por hora), algo em torno de 30 a 40 Watts/m².h .

No modelo ideal, um ambiente de 10 metros quadrados pode consumir, se usado 6 horas por dia, 20 dias por mês, R$ 36,00/mês (trinta e seis reais por mês).   

Se você está pensando em instalar um sistema de aquecimento, não deixe de considerar o piso aquecido. Ele se apresenta como uma ótima opção oferecendo qualidade de aquecimento e custo/benefício.

Mas não esqueça, sempre que tiver dúvida, consulte seu arquiteto. Ele é o profissional imparcial que terá condições de te apresentar as diversas opções disponíveis no mercado e te acompanhar na visita a fornecedores para encontrar, junto com você, a melhor opção de aquecimento para sua casa. 

Deise De Conto é Arquiteta e Urbanista, Especialista em Reabilitação Ambiental Sustentável, atua na área de projetos desde 2000.

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Calefação – entenda o que é, e como escolher o melhor sistema para sua casa

Calefação – entenda o que é, e como escolher o melhor sistema para sua casa

Em tempos de frio, falar de calefação é totalmente conveniente, porém não é por este motivo que resolvemos abordar o assunto.

Aqui na Nesta, desde que iniciamos um projeto, ou melhor, ainda antes, no briefing com o cliente, uma das perguntas que fazemos é sobre qual sistema ele quer usar.

Perguntinha fácil, resposta difícil. Existem muitas opções no mercado e você não precisa escolher só uma, sabia?

Antes de avançarmos, é importante esclarecer o significado de calefação: de forma simples, calefação residencial é o aquecimento de um local fechado de forma rápida e segura. O sistema pode ser central (instalado em um ponto fixo da residência) ou local (equipamento instalado em que aquece um ambiente específico).

Sistemas modernos

Atualmente há várias fontes de energia para serem utilizadas: sistemas elétricos, à lenha, solar, à pellet e à gás. Dentro destas opções, ainda temos uma variedade de equipamentos: lareira à lenha, lareira à pellet, lareira à álcool, radiador elétrico, radiador hidráulico, ar condicionado, piso aquecido elétrico, piso aquecido hidráulico, estufa a gás, estufa a óleo, estufa elétrica, fogo de chão… ops, brincadeirinha. 😛

Com todas essas opções, você saberia qual delas escolher? Provavelmente não… Mas é por isso que estamos aqui falando sobre este assunto.

Acredite, apesar de ser um assunto bastante técnico, a escolha do sistema de aquecimento de uma casa tem um viés bem pessoal. Tem pessoas que amam colocar aquela lenha na lareira, outros tem horror à sujeira que ela faz e não querem fazer aquela forcinha pra carregar toras de um lado para o outro.

Alguns não suportam o vento quente do ar condicionado e outros não abrem mão dele pois é versátil e aquece o ambiente rapidamente.

Por isso, quando conversamos com o cliente sobre este assunto a conversa normalmente se estende e, no caso dos mais indecisos, o projeto dá uma “travadinha” pois é preciso de tempo para conhecer as vantagens e desvantagens de todos os sistemas, conversar com fornecedores, visitar lojas e fazer orçamentos.

Vamos falar um pouco sobre cada um deles e como eles impactam no projeto e no orçamento:

Lareira à lenha

A mais conhecida e rústica, para quem gosta e tem tempo de cuidar do fogo. Este modelo tem ótimo rendimento, porém deve ser executado por profissionais experientes e seguir um projeto detalhado para que não tenha problemas de voltar fumaça no ambiente ou de perda de calor. É indicada para espaços abertos e integrados, mas nos cômodos mais distantes, pode não aquecer muito bem, precisando de um complemento.

Lareira à pellet

Considerada a opção mais sustentável, é alimentada com pellets, que é considerada uma fonte de energia renovável. É um combustível sólido em formato de granulado que é feito a partir de resíduos prensados de madeira proveniente de florestas renováveis. Promete eliminar a fumaça e a sujeira da lenha, sem perder o charme do fogo. 

Geralmente tem controles eletrônicos e pode ser automatizada – você programa um horário para ela ligar e “plin”! quando chega em casa ela está quentinha te esperando. Importante mencionar que ela possui uma chama de tamanho reduzido, comparada aos calefatores a lenha, mas nem por isso tem menos potência de aquecimento.

Lareira à álcool ou ecológica

Utiliza álcool etanol como combustível e não emite cheiro nem fumaça, por isso não necessita de chaminé. Sua instalação é simples, e pode ser usada tanto em área interna como externa. Por consumir oxigênio e emitir CO e CO2, é importante ter o ambiente minimamente ventilado. Seu rendimento é considerado razoável, mas deve ser dimensionada por empresas especializadas.

Radiador hidráulico

Modelo de calefação mais conhecido e utilizado, é um sistema de aquecimento central que utiliza dutos de água quente que circulam por toda casa até chegar em um radiador instalado no ambiente. A água é aquecida por um boiler ou caldeira que pode ser a gás (mais utilizado) ou outras fontes de energia, como solar e elétrica. É um sistema muito eficiente e confortável, porém o custo de instalação e manutenção é mais alto que outros sistemas.

Radiador elétrico

Ainda pouco conhecido na nossa região, é um modelo que apresenta ótimo rendimento, é discreto, elegante e com consumo parecido com o do ar condicionado. A vantagem é que não tem aquele ventinho circulando e é completamente silencioso. Ele pode ser pendurado na parede ou com rodízios para ter mobilidade. 

Como as lareiras à pellet, o radiador elétrico pode ser programado para ligar e desligar, e sua potência é dimensionada conforme o tamanho do ambiente. Da categoria dos aquecedores locais, é uma ótima opção para aquecer um ambiente menor com qualidade e conforto.

Imagem: Portal Energia

Ar condicionado

Também conhecido como Split, muito prático e de rápido aquecimento, é um sistema que, diferente de todos os outros, pode ser utilizado no inverno e no verão. O sistema tipo inverter quente e frio possui também grande eficiência energética. Para alguns, apresenta um pequeno inconveniente, que é o vento, o que pede uma avaliação cuidadosa na hora de escolher o melhor local para instalar. Para mais informações sobre consumo e especificidades do sistema, leia este texto!

Piso aquecido

É considerado o mais confortável pois distribui o calor uniformemente pelo ambiente através de serpentinas no piso. Pode ser hidráulico e elétrico, sendo que no primeiro sua energia vem de um sistema de caldeira muito similar à calefação com radiador hidráulico. Outra vantagem deste sistema é que o piso fica quentinho, proporcionando uma sensação muito agradável e como o calor irradia a partir do chão, passa por todo ambiente até chegar ao forro. A desvantagem deste tipo de sistema é a demora para aquecer ambientes maiores ou com pé direito duplo. 

Todas estas opções são válidas e eficientes. Cabe mesmo analisar qual ou quais delas atende melhor às demandas de cada cliente e de cada casa. Dependendo do projeto ou se é um apartamento por exemplo, algumas opções ficam mais restritas. 

Aqui na Nesta, procuramos combinar sistemas com eficiência energética e conforto. Por isso sempre analisamos a fonte de energia e o consumo esperado ao especificar esse conjunto de sistemas. E sempre que utilizamos sistemas elétricos, avaliamos junto com o cliente a possibilidade de gerar sua própria energia como estratégia de redução de consumo, ao longo de toda a vida útil da casa. 

Sistemas de calefação e o Steel Frame

Como trabalhamos com o sistema light steel frame, imagino que possam estar se perguntando se muda alguma coisa em relação às casas de alvenaria: absolutamente nada. Todos estes sistemas podem ser usados em casas de steel frame, com algumas peculiaridades na instalação.

Por exemplo, passar uma tubulação de calefação durante a obra é muito mais simples pois as paredes ficam abertas. No caso da lareira convencional, ela é revestida com tijolos refratários sobre uma placa cimentícia e, dentro na parede, é colocada lã de rocha. O piso aquecido é executado da mesma forma que nas obras convencionais, com aplicação sobre o contrapiso de concreto.

Enfim, tanto em casas de alvenaria quanto de steel, o que importa realmente é adequar o sistema às suas necessidades e isso deve ser feito na etapa inicial do projeto, a qual chamamos de definição. É nela que analisamos todas as questões relacionadas ao sistema de calefação e definimos qual será usado para que possamos prever as instalações no momento adequado à etapa da obra, sem precisar fazer arranjos depois.

Não esqueça: procure sempre a assessoria de um profissional especializado, tanto da arquitetura quanto de fornecedores específicos, e você não terá inconvenientes durante a obra e terá sua casa quentinha sempre que precisar.

 

Deise De Conto é Arquiteta e Urbanista, Especialista em Reabilitação Ambiental Sustentável, atua na área de projetos desde 2000.

 

Fontes de pesquisa: Central das Lareiras

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De quem é a responsabilidade sobre a obra? O Método Nesta para construir a casa dos seus sonhos

De quem é a responsabilidade sobre a obra? O Método Nesta para construir a casa dos seus sonhos

Quando o assunto é execução de obras, há muitas dúvidas e nebulosidade na forma que os profissionais e as empresas de construção atuam. Mas afinal, de quem é a responsabilidade pela obra?

Montamos aqui o Guia Definitivo para você fazer a sua obra de sucesso [de preferência conosco ;)] e explicamos como e por que criamos nosso método, que é a prova de bala, para fazer sua obra sem sustos.

Vamos começar por alguns conceitos…

Existem apenas duas formas de contratar a execução de uma obra e, para quem não é do mercado de construção, ou seja, 99% dos nossos clientes, no momento de decidir há muitas dúvidas quanto às responsabilidades pela obra. Você provavelmente deve estar se perguntando:

E se minha casa tiver algum problema, a quem eu me reporto?

Calma, já vamos responder! Como isso depende da forma de contratação dos serviços, criamos esse guia para te ajudar! 

Segundo o CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo, órgão que regulamenta o exercício da profissão dos Arquiteto e Urbanista no país, você pode contratar sua obra de duas formas: por empreitada ou por administração. 

Antes, é muito importante esclarecermos o conceito de execução. Segundo o CAU, é a atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, realiza trabalho técnico ou científico visando à materialização do que é previsto nos projetos de um serviço ou obra. 

Ou seja, somente se trata de uma execução quando a contratação se dá por uma dessas modalidades. Todas as demais se enquadram na categoria de gestão, o que significa que, seja qual for a empresa ou profissional que vá executar a sua obra, quem ficará responsável por materializar o seu projeto deverá recolher o RRT – Registro de Responsabilidade Técnica pela sua obra através de uma dessas modalidades. 

Este mesmo profissional ou o profissional que responde tecnicamente pela empresa responderá pela execução da sua obra perante o órgão Municipal responsável pela emissão do seu Alvará de Construção, que é o documento que autoriza sua obra a acontecer. Este profissional não precisa ser o autor do projeto. 

Isso também significa que qualquer empresa que você contratar para execução dos serviços deverá ter um responsável técnico, com registro no Conselho de Arquitetura ou Engenharia para responder pela execução da sua obra. 

Conceitos esclarecidos! Agora sim vamos explicar como funcionam as modalidades de execução de obras:  

Execução por empreitada 

É realizada quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço total de material e mão de obra ou preço total de mão de obra. Seu uso se verifica geralmente em contratações de objetos mais comuns, quando os quantitativos de materiais empregados são poucos sujeitos a alterações durante a execução da obra ou da prestação dos serviços e podem ser aferidos mais facilmente. (Fonte: CAU-BR)

 

dica da nesta

Este tipo de contratação normalmente é utilizado pelas construtoras, que entregam a obra pronta conforme materiais descritos em um Memorial Descritivo, sem grandes margens para modificação ou troca de materiais. 
Mesmo que você opte por esta modalidade, sempre contrate o autor do projeto para uma das modalidades de Gestão de Obra para acompanhar se está tudo sendo cumprido de acordo com o contrato, bem como o Memorial Descritivo e as especificações do seu Projeto Arquitetônico. 

Execução por administração 

Consiste no regime de contratação na qual o construtor é remunerado pelo seu trabalho de administração e responsabilidade técnica da obra mediante um percentual dos valores de materiais e mão de obra efetivamente aplicados. (Fonte: CAU-BR)

Nesta modalidade, você tem total domínio dos materiais empregados, uma vez que o papel do administrador da obra é representar você no canteiro de obras. 

A responsabilidade sobre a administração de obra geralmente engloba: 

  • contratação da mão de obra;
  • compra de materiais;
  • gerenciamento de prazos.

Consequentemente, o administrador da sua obra deverá: 

  • recusar serviços feitos em desacordo;
  • conferir todos os materiais que chegam na obra;
  • solicitar pagamentos dos materiais comprados;
  • gerar relatórios mensais de pagamento de serviços.
Abaixo estpa a tabela indicada pelo CAU para pagamento de honorários por serviços de administração de obra. 

 

TABELA DE HONORÁRIOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS POR ADMINISTRAÇÃO Fonte: CAU-BR

dica da nesta

Essa é modalidade que escolhemos para executar obras, pois ela traz transparência aos processos, permite que você só pague o que foi efetivamente executado, e ainda escolha cada um dos materiais que vai ser empregado na sua obra.

Quando você é o comprador, também há o benefício da não bitributação dos materiais, tornando sua obra mais barata. 

Importante: Somente estas duas modalidades de contrato tratam da execução, ou seja, a materialização da obra. Todas as demais não demandam ao profissional autor do projeto responsabilidade sobre a execução. 

Modalidades de Gestão 

Para todas as demais atividades que não sejam de execução, há diferentes níveis de responsabilidade. Abaixo explicamos as principais.

Supervisão

Atividade exercida por profissional ou empresa de Arquitetura e Urbanismo que consiste na verificação da implantação do projeto na obra ou serviço técnico, visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e especificações técnicas nele contidas.

Direção ou Condução

Atividade técnica que consiste em determinar, comandar e essencialmente decidir com vistas à consecução de obra ou serviço, definindo uma orientação ou diretriz a ser seguida durante a sua execução por terceiros.

Gerenciamento

Atividade que consiste no controle dos aspectos técnicos e econômicos do desenvolvimento de uma obra ou serviço técnico, envolvendo a administração dos contratos e incluindo um rigoroso controle do cronograma físico-financeiro estabelecido.

Acompanhamento de obra ou serviço técnico

Atividade exercida por profissional ou empresa de arquitetura e urbanismo para verificação da implantação do projeto na obra, visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e especificações técnicas nele contidas.

Fiscalização

Atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às especificações e prazos estabelecidos. Consiste no serviço de acompanhamento técnico, certificação ou reprovação, indicação das retificações pertinentes e autorização de pagamentos a cada etapa da obra.

Nunca é demais lembrar que se você contratar qualquer forma de gestão de obra, o papel do administrador provavelmente será seu, e isso implica em estar presente a todas as decisões, controlar pagamentos, aprovar serviços, conferir materiais, entre outras atividades. 

O método NESTA 

Aqui na Nesta, trabalhamos com duas formas de contratação dos serviços: 

  • Acompanhamento de Obra ou Serviço Técnico
  • Execução de obra por Administração

Nosso “pulo do gato” consiste em nossa metodologia de trabalho, na qual realizamos algumas etapas pouco convencionais de planejamento em todas as obras que nos envolvemos, sejam projetos autorais ou de terceiros, colocando em fluxo as informações de todas as demandas a serem definidas e o estudo de viabilidade financeira da obra. 

A metodologia Nesta foi elaborada com base em dois conceitos principais:

  1. O fluxo correto de informações para planejar projetos e obras, baseado na metodologia BIM – Definição > Desenho > Entrega 
  2. O custo da obra sendo o principal meio de tornar viável a execução do objeto

Explicando melhor, não é possível decidir quem fará o serviço sem ter certeza do que será feito, certo? 

Parece óbvio, mas não é. Quando um cliente nos procura para fazer uma obra em light steel frame, por exemplo, mas já tem um projeto pronto para orçarmos no sistema, muitas vezes antes disso precisamos definir (ou redefinir) todos os materiais para podermos orçar de forma correta esta obra. 

Um exemplo que pode te ajudar a entender estas diferenças são as fundações em concreto: se você tem um projeto para alvenaria, possivelmente o seu projeto estrutural de fundações está projetado para 4 vezes mais cargas do que se a obra for em light steel frame. Possivelmente terá que ser recalculado para que possa ser orçado. 

Por isso não importa em que estágio o seu projeto esteja, ao colocarmos o seu projeto em rota, sempre é possível ainda tomar as melhores decisões.

Dizemos que nossa metodologia é blindada pois fazemos assim: 

DEFINIÇÃO

Assessoramos você na escolha de tudo o que estiver ainda em aberto: sistema construtivo, climatização, materiais, revestimentos, projetos complementares… Sempre te orientando para o sucesso, com base no SEU BRIEFING, ou seja, você é quem decide o rumo da sua obra. Estas decisões geram o EVF – Estudo de Viabilidade Financeira, que permite que você ajuste a rota para seguir em frente.

DESENHO

Nesta fase realizamos o projeto executivo e as compatibilizações de todos os sistemas, detalhamos tudo o que foi decidido e geramos os projetos necessários para o canteiro. 
Geralmente são gerados aqui 4 cadernos técnicos:
1 – Arquitetura
2 – Interiores
3 – Instalações
4 – Estruturas 

Mas isso poder variar conforme a complexidade de cada obra. 

ENTREGA

Os produtos gerados na fase de desenho são entregues e explicados às equipes selecionadas e, caso você escolha a Nesta para administrar a sua obra, nesta etapa geramos os principais documentos do Planejamento da Obra:

1- Cronograma físico-financeiro
2- Orçamento executivo 

O orçamento executivo é a versão atualizada e revisada do EVF, com os prestadores e produtos já definidos em caráter final de execução. 

Isso permite levantarmos dentro do SEU ORÇAMENTO qual a melhor forma de contratação, quais os prestadores de serviços ideais para sua obra, e também te empoderar sobre o valor a investir para ter a obra pronta, sem sustos

Assim, não há surpresas, mas sim decisões baseadas em fatos e números, o que resulta em um planejamento real, à prova dos “achismos”, estimativas e chutes que tanto ouvimos em nosso dia a dia. 

Em breve falaremos mais da metodologia Nesta aqui no blog, fique com a gente e deixe a sua dúvida, pergunta ou sugestão de conteúdo que podemos fazer novos textos para ajudar você 😉 

 

 

Simone Fraga é Arquiteta e Urbanista, Especialista em Construções Sustentáveis e pós graduanda em Coordenação e Gestão de Projetos em BIM, atua na área de projetos desde 2008.

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Arquitetura Sustentável Construção Seca Decisão de compra Steel Frame

Custo da Obra

Custo da Obra

Como fazemos para saber com precisão o custo do seu sonho, sem sustos, antes mesmo de seu projeto estar pronto?

Como consumidores, estamos sempre em busca do melhor custo benefício ao comprar qualquer coisa, desde um sapato até um imóvel. A busca por um espaço extraordinário certamente envolve alguns requisitos indispensáveis como: localização ideal, conforto, nível de acabamento compatível com o investimento, beleza e qualidade rapidamente preenchem o topo de nossa lista.

Queremos um ambiente onde possamos realizar alguns sonhos também: para alguns o primeiro imóvel próprio, para outros mais um quarto, um espaço de lazer, um pátio, mais sol. Mas temos certeza de um consenso: o sonho deve caber no orçamento.